segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

FELIZ NATAL PARA TODOS




ORIGENS DO NATAL

A celebração do Natal antecede o cristianismo em cerca de 2000 anos. Tudo começou com um antigo festival mesopotâmico que simbolizava a passagem de um ano para outro, o Zagmuk. Para os mesopotâmios, o Ano Novo representava uma grande crise.
Devido à chegada do inverno, eles acreditavam que os monstros do caos enfureciam-se e Marduk, seu principal deus, precisava derrotá-los para preservar a continuidade da vida na Terra.
O festival de Ano Novo, que durava 12 dias, era realizado para ajudar Marduk em sua batalha.A tradição dizia que o rei devia morrer no fim do ano para, ao lado de Marduk, ajudá-lo em sua luta. Para poupar o rei, um criminoso era vestido com suas roupas e tratado com todos os privilégios do monarca, sendo morto e levando todos os pecados do povo consigo. Assim, a ordem era reestabelecida.
Um ritual semelhante era realizado pelos persas e babilónios. Chamado de Sacae, a versão também contava com escravos a tomar o lugar de seus mestres.

A Mesopotâmia inspirou a cultura de muitos povos, como os gregos, que englobaram as raízes do festival, celebrando a luta de Zeus contra o titã Cronos. Mais tarde, através da Grécia, o costume alcançou os romanos, sendo absorvido pelo festival chamado Saturnalia (em homenagem a Saturno).
A festa começava no dia 17 de Dezembro e ia até o 1º de Janeiro, comemorando o solstício do inverno. De acordo com seus cálculos, o dia 25 era a data em que o Sol se encontrava mais fraco, porém pronto para recomeçar a crescer e trazer vida às coisas da Terra.

Durante a data, que acabou conhecida como o Dia do Nascimento do Sol Invicto, as escolas eram fechadas e ninguém trabalhava, eram realizadas festas nas ruas, grandes jantares eram oferecidos aos amigos e árvores verdes - ornamentadas com galhos de loureiros e iluminadas por muitas velas - enfeitavam as salas para espantar os maus espíritos da escuridão. Os mesmos objectos eram usados para presentear uns aos outros.

Apenas após a cristianização do Império Romano, o 25 de Dezembro passou a ser a celebração do nascimento de Cristo. Conta a Bíblia que um anjo, ao visitar Maria, disse que ela daria a luz ao filho de Deus e que seu nome seria Jesus. Quando Maria estava prestes a ter o bebé, o casal viajou de Nazaré, onde viviam, para Belém a fim de realizar um alistamento solicitado pelo imperador, chegando à cidade na noite de Natal. Como não encontraram nenhum lugar com vagas para passar a noite, eles tiveram de ficar no estábulo de uma estalagem. E ali mesmo, entre bois e cabras, Jesus nasceu, sendo enrolado com panos e deitado numa manjedoura (objecto usado para alimentar os animais).
Pastores que estavam com seus rebanhos próximo ao local foram avisados por um anjo e visitaram o bebé. Três reis magos que viajavam há dias seguindo a estrela guia encontraram também o lugar e ofereceram presentes ao menino: ouro, mirra e incenso, voltando depois para os seus reinos e espalhando a notícia de que havia nascido o fiho de Deus.

A maior parte dos historiadores afirma que o primeiro Natal como conhecemos hoje foi celebrado no ano 336 d.C.. A troca de presentes passou a simbolizar as ofertas feitas pelos três reis magos ao menino Jesus, assim como outros rituais também foram adaptados.

ÁRVORE DE NATAL
A origem da árvore de Natal é mais antiga que o próprio nascimento de Jesus Cristo, ficando entre o segundo e o terceiro milénio A.C.. Naquela época, uma grande variedade de povos indo-europeus que se estavam a expandir pela Europa e Ásia consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Mãe Natureza, por isso lhes rendiam culto.
O carvalho foi, em muitos casos, considerado a rainha das árvores. No inverno, quando suas folhas caíam, os povos antigos costumavam colocar diferentes enfeites nele para atrair o espírito da natureza, que se pensava que tinha fugido.
A árvore de Natal moderna surgiu na Alemanha e as suas primeiras referências datam do século 16. Foi a partir do século 19 que a tradição chegou à Inglaterra, França, Estados Unidos, Porto Rico e depois, já no século 20, virou tradição na Espanha , Portugal e na maioria da América Latina.

PAI NATAL
Quem nunca acreditou no Pai Natal? Um velhinho com roupas vermelhas, barba branca, cinto e botas pretos e que passa de casa em casa para deixar presentes às famílias.
De geração em geração, a lenda do Santa Claus ganha mais realidade no mês de Dezembro, quando o mundo celebra o nascimento de Jesus Cristo. Será que ele existe? Será lenda? Bem, isso depende de cada um.
Mas diz a história que o bom velhinho foi inspirado na figura de um bispo que de facto existiu.São Nicolau nasceu no século 3, em Patras, na Grécia. Quando seus pais morreram, ele doou todos os seus bens e optou pela vida religiosa. Com apenas 19 anos, foi ordenado sacerdote e logo tornou-se arcebispo de Mira. Dizia-se que na cidade em que ele nasceu viviam três irmãs que não se podiam casar por não ter dinheiro para o dote. O pai das meninas resolveu, então, vendê-las conforme fossem atingindo a idade adulta. Quando a primeira ia ser vendida, Nicolau soube do que estava acontecendo e, em segredo, jogou através da janela uma bolsa cheia de moedas de ouro, que foi cair numa meia posta para secar na chaminé. A mesma coisa aconteceu quando chegou a vez da segunda.
O pai, afim de descobrir o que estavaa acontecer, permaneceu a espiar a noite toda. Então ele reconheceu Nicolau, e pregou sua generosidade ao mundo inteiro. A fama de generoso do bom velhinho, que foi considerado santo pela Igreja Católica, transcendeu a sua região, e as pessoas começaram a atribuir lhe todo o tipo de milagres e lendas.
Em meados do século 13, a comemoração do dia de São Nicolau passou da primavera para o dia 6 de Dezembro, e a sua figura foi relacionada com as crianças, a quem deixava presentes vestido de bispo e montado num burro.
Na época da Contra-reforma, a Igreja católica propôs que São Nicolau passasse a entregar os presentes no dia 25 de Dezembro, tal como fazia o Menino Jesus, segundo a tradição destes tempos e que ainda hoje continua em alguns locais.
Os holandeses, no século 17, levaram para os Estados Unidos a tradição de presentear as crianças usando a lenda de São Nicolau - a quem eles chamavam Sinter Klaas. Os verdadeiros impulsores do mito de Santa Claus - nome que o Pai Natal recebeu nos Estados Unidos - foram dois escritores de Nova York. O primeiro, Washington Irving, escreveu em 1809 um livro em que São Nicolau já não usava a vestimenta de bispo, transformando-o num personagem bonachão e bondoso, que montava um cavalo voador e jogava presentes pelas chaminés.
Em 1823, um poema de um professor universitário, Clement C. Moore, enalteceu a aura mágica que Irving tinha criado para a personagem, trocando o cavalo branco por renas que puxavam um trenó.
Ao longo do século 19, Santa Claus foi representado de muitas maneiras. Ele teve diferentes tamanhos, vestimentas e expressões, desde um gnomo jovial até um homem maduro de aspecto severo.
Em 1862, o desenhista norte-americano de origem alemã Thomas Nast realizou a primeira ilustração de Santa Claus descendo por uma chaminé, embora ainda tivesse o tamanho de um duende.
Pouco a pouco ele começa a ficar mais alto e barrigudo, ganhar barba e bigode brancos e a aparecer no Pólo Norte.O símbolo de Santa Claus foi logo utilizado pela publicidade comercial.
Em 1931, a Coca-Cola encomendou ao artista Habdon Sundblom a remodelação do Santa Claus de Nast para torná-lo ainda mais próximo. Sundblom inspirou-se num vendedor aposentado e assim nasceu - de uma propaganda da Coca-Cola! - o Pai Natal que a gente hoje conhece.

Vamos iluminar as ruas com energia solar

Os postes de luz solar já foram experimentados com sucesso numa das ruas mais movimentadas de Viena - the Ringstrasse — in Vienna, Austria.

Sabe-se também que a China já tem varias ruas das suas cidades a funcionar desta forma.

Quando é que Portugal, também alinha nesta solução para iluminar as nossas ruas?

As vantagens são energia ilimitada, custo baixo e sobretudo bom para o ambiente.


A nossa aposta deve ser esta, porque sol é o que não nos falta.

Divulgue esta ideia!

http://www.renewableenergyworld.com/rea/news/story?id=50934

Regue a sua lâmpada




Como é que você acende a lâmpada da foto? Jogue água nela! Não, ela não vai explodir e não corre o risco de tomar um choque.
Dentro dessa lâmpada existem células com terra humida, onde microorganismos produzem electricidade suficiente para mantê-la acessa. Também há cobre e zinco para conduzir a corrente gerada. Segundo o inventor,
Marieke Staps, não é preciso muita água na lâmpada, que funciona com energia “gratuita e amiga do meio ambiente”, como ele define. Ela ainda ajuda a diminuir a conta de luz

Para mais informação

http://www.mariekestaps.nl/projects_soillamp.html

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Bernard Madoff o homem que montou uma fraude gigantesca

A notícia caiu que nem uma bomba (apenas mais uma das muitas que ainda estão para aparecer) no meio da Finança.

O tribunal de Nova Iorque e o FBI anunciaram a prisão de Bernard Madoff, conselheiro em investimentos em Wall Street e antigo PDG da Bolsa Nasdaq, mas pouco depois foi libertado contra uma caução de 10 milhões de dólares.

Este "Self-made man" que começou a sua vida professional como nadador – salvador nas praias de Long Island, tinha uma grande reputação, sendo considerado um dos grandes inovadores no mundo da finança electrónica.

Ele está acusado de ter organizado uma gigantesca fraude de 50 mil milhões de dólares.

Actualmente com 70 anos, ele incorre numa pena que pode ir até 20 anos de prisão e uma multa de 5 milhões de dólares, se for reconhecido culpado de ter montado uma “pirâmide” (é mais ou menos o sistema da bolha em maior escala!) de acordo com o comunicado conjunto do procurador Lev Dasssin e da policia federal americana (FBI)
Ainda de acordo com o documento Madoff revelou na quarta feira passada aos seus funcionários da "Bernard L. Madoff Investment Securities LLC" que tinha fundado uma empresa paralela fraudulenta.
Dirigindo-se aos seus funcionários, o homem de negócios declarou que estava acabado, que estava falido e que tinha perdido 50 mil milhões de dólares!

Ele reconheceu ter montado uma enorme pirâmide financeira fraudulenta, depois disse que se rendia às autoridades depois de ter utilizado os 200-300 milhões de dólares que lhe restavam, numa determinada empresa, para saldar as suas dividas em relação a certos funcionários, à sua família e aos seus amigos.

Que pensar disto tudo?

O sistema do "deixem os mercados funcionar" está podre ! Com pessoas honestas até talvez pudesse funcionar [...]. No entanto a tentação é forte demais para esses senhores que pensam que ter uma carteira recheada representa a honra, a glória, etc.
Portanto, controle-se as vezes que forem necessárias e castigue-se como deve ser (não apenas com multas ridiculas e penas suspensas).

Vamos aos factos: este senhor não tem grande castigo, pois reembolsa 5 milhões de dólares quando deu cabo de 50 mil milhões de dólares. É para rir!

Por vezes temos a impressão que as leis estão mesmo mal feitas e que o grande crime (crime de colarinho branco) compensa, pois o pobre que rouba um bocado de pão, terá um castigo similar!

Mas pensando melhor, quem é que faz ou influencia as leis?

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Para reflectir!

Provérbios 4:5-9:

"Adquire sabedoria, adquire compreensão. Não te esqueças e não te apartes das declarações da minha boca. Não a abandones, e ela te guardará. Ama-a, e ela te resguardará. Sabedoria é a coisa principal. Adquire sabedoria; e com tudo o que adquirires, adquire compreensão. Estima-a muito, e ela te exaltará. Ela te glorificará, porque a abraças. Dará à tua cabeça uma grinalda de encanto; presentear-te-á com uma coroa de beleza."

A PERSPECTIVA DE ANDRÉ GERNEZ ACERCA DO CANCRO

Divulga-se um grande nome da cancerologia francesa, André Gernez, autor de um livro publicado em 1973 e intitulado «Le cancer, Dinamique et Erradication».Com Pierre Delbet, André Voisin e Michel Rémy, ele encabeça de facto, em França, o lobby da mais avançada pesquisa do cancro na perspectiva ecológica e causal bem como a sua prevenção alimentar e despistagem ambiental.

A revista «La Vie Claire» foi a tribuna que não só deu voz às vozes incómodas desses investigadores como teve a coragem de lançar campanhas públicas de esclarecimento «em defesa da verdade e dos factos».

Outras obras igualmente importantes de pesquisa ecológica sobre o cancro foram editadas por «La Vie Claire», em cujo catálogo figuram autores dessa área tão importantes como Hilaire Charles Geffroy, Pierre Delbet (Politique Preventive du Cancer), Raymond Lautié, Gunther Schwab.

Sobre André Gernez e o seu livro diz Michel Rémy: «É curioso que um indivíduo como André Gernez, especialmente dotado para as ciências exactas e que terminou o liceu aos 14 anos, se tenha consagrado à medicina e, ainda mais curioso, à cancerologia. Os cientistas puros geralmente não se tornam médicos e é sem dúvida essa a razão pela qual a medicina moderna continua a ser uma soma de receitas empíricas e uma arte, em vez de se tornar uma ciência coerente e sintética.«É o que Gernez verifica quando escreve, nas últimas páginas do livro «O Cancro, dinâmica e erradicação»: «A hecatombe intelectual que representam mais de 700 mil publicações anuais sobre o cancro, entre as quais não se evidenciam mais de 100 tentativas de síntese, seria mais fecunda se fosse polarizada sobre a determinação, mesmo aproximada, do elo patogénico que une todos os fenómenos experimentais e de observação conhecidos.

A luta contra o cancro sofre de uma oclusão e é incapaz de assimilar as aquisições mais substanciais. Tornou-se inútil continuar a aumentar número de peças do puzzle: ele já é suficientemente vasto para se tentar esboçar o desenho que as coordena. »

Que deve fazer o médico para socorrer eficazmente um canceroso?

Trata-se, segundo Michel Rémy, de algo extremamente simples: substituir os tratamentos desordenados por uma intervenção metódica, cujo prosseguimento se prevê até à cura total - caso o doente não tenha atingido já um estado irreversível.

Escreve Michel Remy: «Até agora classificavam-se os cancros em duas categorias: os de bom prognóstico, por exemplo os cancros cutâneos, que saram em 90% dos casos porque o diagnóstico é muito precoce; e os cancros de mau prognóstico, como o do pulmão, cuja média de cura não atinge o limiar de 5% que constitui a percentagem liminar necessária para admitir um começo de eficiência de qualquer técnica.«Os primeiros capítulos do livro de Gernez permitem compreender as causas deste fracasso quase total.

Não é por faltarem armas para atacar o cancro. Mas a cancerologia actual só utiliza algumas delas (cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonoterapia), pondo de parte certas outras muito importantes como o reajustamento do terreno caracterizado pela alcalose, pelas carências de magnésio, etc., que favorecem a célula cancerosa na concorrência que faz à célula sã , a neutralização dos factores anabólicos cancerígenos específicos, a utilização das retroacções entre tumor e organismo, etc. E, sobretudo, a medicina utiliza as armas ao acaso, empiricamente, sem ordem e sem método.

«A segunda metade do livro de Gernez estabelece a estratégia que a natureza do cancro impõe a quem o quer combater vitoriosamente. Comporta essa estratégia três tipos de operações: a) isolamento, b) estabilização c) estímulo.

É a aplicação de um processo que se impôs pela experiência, muito antes de Napoleão o aplicar ou de Clausewitz o formular.

a) O isolamento permite suprimir os entraves metabólicos e substituir a cinética natural da massa cancerosa por uma cinética artificial que o terapeuta manobra, quer para travar, quer para acelerar.Os processos de isolamento expostos por Gernez podem ser anatómicos (cirúrgicos) ou biológicos: este último tem por objectivo separar a colónia cancerosa das correlações fisiológicas que a estimulam. O principal meio proposto por Gernez com este fim é a esterilização da hipófise, operação considerada benigna, que produz melhoras espectaculares.

b) O estádio seguinte é a estabilização: trata-se de contrariar a vegetação cancerosa. Mencionemos aqueles meios que fazem intervir as interacções entre o tumor e o organismo no qual funciona como glândula endócrina. Trata-se de uma técnica que se pode considerar nova, porque se algumas das possibilidades que oferece já foram descobertas em casos específicos, nenhum especialista compreendeu ainda o mecanismo destas acções.

c) O terceiro tipo de operação contra o cancro com metástese é o estímulo.A ideia de estimular a vegetação do cancro com metástese pode parecer contraproducente. Mas, como demonstra Gernez, é o ponto mais importante do tratamento. As células cancerosas, devido ao seu estado de latargia, não absorvem as substâncias químicas tóxicas com as quais se tenta atacá-las. As células em estado de vegetação activa, pelo contrário, absorvem essas substâncias e morrem. A quimioterapia permite abater num tumor as células muito activas mas as células quiescentes (em repouso) continuam indemnes. Meios de estímulo propostos por Gernez: oxigenoterapia hiperbárica (?), hipertermia, colchicina, etc.

A campanha de silêncio que normalmente se exerce sobre o trabalho dos investigadores independentes que têm realizado uma pesquisa coerente, lógica, ecológica, racional e holística do Cancro, é fenómeno tão lamentável como curioso, relativamente a uma doença que continua a flagelar o homem moderno, vítima da própria civilização química e industrial que construiu.

As hipóteses mais lógicas e plausíveis para abordagem do problema são exactamente as menos publicitadas. Tudo se passa como se «forças invisíveis» estivessem interessadas não em encontrar a cura do cancro, como se anuncia, mas em que o cancro continue a ser a doença que mais mortes e maior soma de sofrimentos provoca.

Tudo se passa como se certos interesses escondidos tudo fizessem para calar soluções, saídas, curas, métodos de profilaxia alimentar e prevenção possíveis.Tudo se passa como se alguém ou alguma entidade lucrasse com o cancro, impedindo a divulgação de tudo o que efectivamente pode concorrer para o prevenir ou erradicar.

Falar do cancro e dos seus mais avançados pesquisadores é, assim, falar de uma resistência, de uma clandestinidade e de uma quase conspiração de silêncio em que, muitas vezes, diga-se de passagem, as próprias vítimas colaboram, não dando ouvidos às teses mais realistas e preferindo o charlatanismo de uma certa pseudo-ciência que nem descobre nem deixa descobrir a célebre cura do cancro.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Hipatia de Alexandria


Grega (370 – 415) estudou na Academia de Alexandria, onde devorava conhecimento: Matemática, Astronomia, Filosofia, religião, poesia e artes…


No tocante à religião, procurou e obteve informações sobre todos os principais sistemas religiosos de seu tempo, tendo sempre o cuidado de não permitir que essas crenças limitassem ou deturpassem a sua busca de conhecimento.


Sabemos também que desenvolveu estudos sobre a Álgebra de Diofanto, tendo escrito um tratado sobre o assunto, além de comentários sobre os matemáticos clássicos, incluindo Ptolomeu.


Em parceria com o seu pai, escreveu um tratado sobre Euclides.


Ficou famosa por ser uma grande solucionadora de problemas. Matemáticos confusos com algum problema em especial escreviam-lhe a pedir uma solução. E ela raramente os desapontava. Obcecada pelo processo de demonstração lógica, quando lhe perguntavam porque jamais se casara, respondia que já era casada com a verdade.


Por ensinar que o Universo era regido por leis matemáticas, Hipatia foi considerada herética, passando a ser vigiada pelos chefes cristãos.


Por algum tempo, a admiração de Orestes (que fora seu aluno) protegeu-a. Mas quando, em 412, Cirilo se tornou Patriarca de Alexandria, a sua sorte foi selada. Acredita-se que tenha sido o principal responsável pela morte de Hipatia, ainda que não haja nenhuma prova inequívoca disso.

Está em preparação um filme baseado na vida de Hipatia, a chamar-se Agora de Alejandro Aménabar (realizador de Mar adentro).
Estou ansiosa pela sua saída, promete ser muitíssimo interessante!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

A mulher que contribuiu para a construção da Torre Eiffel

Marie-Sophie Germain (1776 - 1831) foi uma matemática francesa com importantes contribuições para a Teoria dos Números.

Ainda menina, estudou sozinha a teoria básica de números, cálculos e, até altas horas da noite, os trabalhos de Leonhard Euler e Isaac Newton. Aos vinte anos, interessada pela Teoria dos Números, e desejando discutir as suas ideias com um teórico dos números, escreveu para Carl Friedrich Gauss, considerado o Príncipe dos Matemáticos.

Embora já tivesse uma certa reputação em Paris, temendo não ser levada a sério por ser mulher, usou um pseudónimo, assinando as suas cartas como Monsieur Le Blanc. A sua verdadeira identidade foi revelada quanto o Imperador Napoleão, em 1806, invadiu a Prússia - o que levou Sophie Germain a solicitar ao General encarregado das tropas invasoras que garantisse a segurança de Gauss.

Tendo tomado conhecimento de que devia sua vida a uma certa Mademoiselle Sophie Germain, perguntou quem era sua salvadora. Germain revelou a sua verdadeira identidade.

Longe de ficar aborrecido, Gauss elogiou-a como pelas suas capacidades no domínio da Matemática.Iniciou uma carreira na Física, disciplina na qual, mais uma vez, tornar-se-ia brilhante, apenas prejudicada pelos preconceitos existentes.

Fez importantes contribuições que firmaram os fundamentos para a moderna teoria da elasticidade. Como resultado das suas pesquisas com os números primos e seu trabalho com o Último Teorema de Fermat, ela recebeu uma medalha do Instituto de França e tornou-se a primeira mulher que, não sendo a esposa de um membro, podia participar das conferências da Academia de Ciências.

Embora tenha sido ela, provavelmente, uma das mulheres com maior capacidade intelectual que a França produziu, na notícia oficial de sua morte foi designada como uma rentière-annuitant (solteira sem profissão) - ao invés de matemática, além de ter sido omitido o seu nome da relação dos setenta e dois sábios cujas pesquisas contribuíram definitivamente para a construção da Torre Eiffel - quando os seus estudos para estabelecer a teoria da elasticidade dos metais foram fundamentais para a construção daquela torre.

UM OUTRO CIENTISTA PORTUGUÊS MUITO INTERESSANTE

João Magueijo, físico português do Imperial College de Londres, propõe uma nova explicação para o nascimento do Universo.

João Magueijo ficou famoso quando, em 1999, abalou a teoria da relatividade formulada por Einstein, ao defender que a velocidade da luz não foi sempre constante.

Agora, o físico teórico português do Imperial College de Londres volta a estar nas bocas na mundo ao formular uma nova teoria que colmata uma das falhas do modelo cosmológico do Big Bang - o problema do horizonte -, noticia o "Público".

Segundo a tese defendida por Magueijo, quando o Cosmos estava na sua infância, a velocidade do som era muito superior à actual.Ou seja, é possível explicar como duas regiões distantes do Universo conseguiram trocar informação entre si a uma velocidade superior à da luz (300 mil quilómetros por segundo), o tal problema do horizonte.Por isso, poderão ter sido as ondas acústicas - e não as ondas de luz - a dar forma ao Universo, sustenta o físico num texto publicado na revista "New Scientist".

Fonte» Ciberia

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

O filme a turma

A turma, o filme de Laurent Cantet, não representa apenas uma turma num bairro problemático dos arredores de Paris, mas na minha opinião também a realidade das nossas escolas, uma vez que estes jovens não só fazem parte como são fruto da globalização, tendo os mesmos hábitos e os mesmos vícios.

Andamos eternamente a copiar e a seguir modelos educativos, fruto de experiências pedagógicas que têm vindo a ser desacreditados.

A quem interessa seguir este caminho? Que obscuros interesses se escondem por trás desta realidade?

Vivemos na era do facilitismo, onde não se exige qualquer esforço para aprender (veja-se o ponto de vista do professor Nuno Crato), que não é necessário trabalhar, que as regras de respeito e dever não são para cumprir.


Se somarmos o baixo nível cultural da população, os modelos de educação completamente obsoletos, uma televisão cuja programação é de baixíssimo nível e uma família em mudança, temos realmente um terreno favorável que leva os jovens para um mundo irreal com consequências desastrosas para a sociedade.

Um filme a ver absolutamente!

No seu livro mais recente, intitulado O «Eduquês» em Discurso Directo - o professor Nuno Crato tece uma crítica da pedagogia romântica e construtivista,, procura demonstrar «o vazio dos conceitos» e critica «a ideologia frouxa que está por detrás de uma linguagem mole e palavrosa a que se tem chamado eduquês».

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

CODEX ALIMENTARIUS

Uma previsão para 2009, muito preocupante

O Codex Alimentarius é uma ameaça para a liberdade de escolha das pessoas singulares por uma medicina e nutrição alternativas, comprovadamente éticas, locais e mais amigas do ambiente.

O QUE É O CODEX ALIMENTARIUS?

É um Programa Conjunto da FAO e da OMS, criado em 1962, e as suas normas têm como finalidade proteger a saúde da população, assegurando práticas equitativas no comércio regional e internacional de alimentos, criando mecanismos internacionais dirigidos à remoção de barreiras tarifárias, fomentando e coordenando todos os trabalhos que se realizam em normalização.


A AMEAÇA DA LIBERDADE PARA A SAÚDE NUNCA FOI TÃO GRANDE

1. O Codex Alimentarius faz parte da OMC;
2. O Codex Alimentarius actualmente controla enormes secções de nutrição,incluindo as vitaminas e suplementos
3.O Codex Alimentarius não é um manual de regulamentos, mas sim um sistema de controlo.
4.Muitos factos científicos comprovam os perigos dos OGM, da irradiação de alimentos, dos efeitos das monoculturas intensivas nos ecossistemas locias, associados a problemas sociais de fome, mais pobreza e fome evitável.

Onde está o Codex Alimentarius na salvaguarda e protecção dos consumidores?

(adaptado por João Soares, a partir da página International Advocates for Health Freedom)

Para quem domina o Inglês, aqui vai um video muito interessante.
Se reflectirmos um pouco apercebemo-nos que isto dos organismos internacionais para contolar os alimentos, ligados a multinacionais cuja razão de existir é o lucro faraminoso, não pode dar bons resultados, diria mais intoxicam e desinformam as mentes mais incautas.
Consumir alimentos nunca foi tão perigoso, por isso é bom sermos alertados e lutarmos à nossa maneira.
Afinal este modelo de globalização está a levar o mundo à loucura.

Link
http://www.youtube.com/watch?v=D8MM3mLbd24&feature=related

Link com legenda em francês

http://marge-ou-greve.over-blog.com/article-25348880.html


Uma mulher extraordinária - Hildegard von Bingen

Hildegard von Bingen viveu de 1098 a 1179, na Renânia.

Ela foi uma extraordinária pensadora, uma grande filósofa e teóloga. Ela era uma freira que - coisa raríssima na época - fazia sermões públicos, que, além de atrair pela riqueza de conteúdo o povo da sua época, atraia multidões pelo carisma e pela grande beleza física que possuia, como podemos ver pelas iluminuras que a representam e pelos relatos sobre ela.

Dentre outras qualidades, ela era compositora (suas músicas foram recentemente gravadas), escritora, médica, botânica. Era muito dada ao estudo. De certa forma, durante o reinado das trevas, ela possivelmente tenha sido a primeira cientista após a destruição definitiva da biblioteca de Alexandria.

Na totalidade da história ocidental, o século 12, na Alemanha, chama-nos a atenção pelo profundo mergulho espiritual dos pensadores da época, na maior parte religiosos, que possibilitaram um ambiente extremamente místico (no sentido transpessoal do termo), rico de insights, e que se refletiu na arte e cultura do tempo, e que ainda hoje exercem um fascínio mágico e racionalmente incompreensível ao homem de hoje, mas que emociona profundamente e enleva a alma: o estilo Gótico.

A Renânia possuia todo um clima espiritual mais sofisticado e evoluído que o resto da Europa. Lá nasceu Hildegard. Ela era a décima criança de uma família nobre que morava na cidade de Rhineland, próxima a Mainz, e onde ainda se podia respirar um pouco do ar celta e sentir um pouco do espírito da Antiga Roma Imperial.

Com oito anos, a sua família resolveu entrega-la aos cuidados de uma freira para que, posteriomente, seguisse a carreira religiosa.Pelos registros que temos, Hildegard foi uma criança excepcional, apesar de ter uma constituição física frágil e de ter suportado graves doenças.

Desde cedo ela passou a ter visões místicas de cunho
Transpessoal que lhe possibilitavam, entre outras coisas, demonstrar um alto grau de clarividência e de premonições; de início assustada com as possíveis consequências de suas visões, ela não costumava relatar suas experiências transpessoais. Quando a irmã que a criou no convento, e que era Abadessa, faleceu em 1136, Hildegard foi eleita a nova Abadessa.

Anos depois, no meio a um longo tratamento de saúde, ela escrveu: "Quando tinha 42 anos e sete meses de idade, uma ardente luz de um intenso brilho veio do céu para se por por completo na minha mente, como uma chama que não queima mas que ilumina. Ela preencheu-me totalmente, coração e alma, como um sol que esquenta algo com seus raios. E mais uma vez eu poderia ter o gosto de entender realmente o diziam e o que significavam os Sagrados Livros - Os Salmos, os Evangelistas e os demais livros do Antigo e Novo Testamento."

Hildegard escrevia tudo o que lhe acontecia, e as suas visões transformaram-se num livro chamado Scivias (Conhecer o Caminho).

Ela relatou as suas visões com grandes teólogos da época, como Bernard de Claivaux. Foi ele quem enviou uma parte dos manuscritos de Hildegard para o Papa Eugénio III, em Trieste. Profundamente impressionado, ele endossou os trabalhos de Hildegard bem como suas visões.

Está claro, hoje, que Hildegard possuia uma facilidade ímpar para adentrar nos chamados "Estados Alterados de Consciência". Muitas vezes ela diria que suas visões e as sensações a elas vinculadas eram difícies de serem postas em palavras. Eram experiências que transcendiam o nosso modo convencional de perceber as coisas. Mas ela tinha de descrever suas experiências de alguma forma, sentia uma grande necessidade de comunicá-las. Por isso não é de estranhar que toda a riqueza de suas experiências místicas tenha sido relatada sob uma forte capa cultural típica dos escritos da época.

Durante mais de 25 anos, ela escreveu um número extraordinário de documentos e trabalhos sobre a relação humana com o plano divino da criação. Também produziu fascinates estudos sobre botânica e medicina. Compôs 77 canções litúrgicas para uso do convento, e algo como um oratório dramático intitulado Ordo Virtutem. Já com uma idade avançadíssima para a época, aos 72 anos ela voltou a Rhineland para pregar aos clérigos e aos leigos da necessidade de reformas urgentes na Igreja, que estava visivelmente corrompida por assuntos nada espirituais.

Ao longo da sua vida, ela escreveu centenas de cartas para as pessoas das mais diversas classes e níveis sociais.A sua incansável energia e grande vitalidade argumentativa tornaram-se as suas principais marcas de personalidade, juntamente com as suas experiências místicas: frequentemente ela erguia-se de seu leito, muitas vezes no meio de inúmeras dores, após ter tido uma nova visão que imediatamente a estimulava a ir para uma nova cruzada de conscientização pública sobre os rumos que a religiosidade estava a tomar, e que divergia da mensagem de Cristo.

Ela foi implacável ao denunciar a corrupção clerical da sua época.Por conta da sua coragem, Hildegard foi muito atacada em toda a sua vida. Mas o pior ainda viria no último ano da sua vida. Ela tinha caridosamente enterrado um jovem revolucionário que tinha sido excomungado, quebrando assim com uma das mais rígidas leis eclesiásticas da Igreja. Os bispos exigiram que ela exumasse o corpo, considerado indigno de repousar em terra santa. Ela recusou-se, dizendo que o jevem morrera em graça e em comunhão com Deus.O seu convento foi interditado e ela e as suas irmãs foram proibidas de participarem na missa.

Apenas alguns meses antes da sua morte os seus direitos foram restaurados. Ela pode, enfim, descansar um pouco. A 17 de setembro de 1179, Hildegard, aos 81 anos, sofreu um colapso; pouco antes de morrer, duas listas de luz surgiram no céu e adentraram no seu quarto. Hildegard foi, a partir de então, cultuada como uma mensageira de Deus entre os homens.

Entre o povo mais simples da época, talvez devido aos resquícios da tradição pagã, como a dos
druidas, acreditava-se que Deus não seria apenas homem, não teria apenas caraceterísticas masculinas, Deus seria Pater-Mater. O Ser Supremo teria também um lado feminino, ou uma "natureza feminina" (a Deusa, adorada pelos druidas).

Afinal, a mulher teria sido também criada à Sua imagem e semelhança, ainda que os padres torcessem o nariz para tal pensamento e culpassem a mulher pela vinda do pecado ao mundo. Em grego, a palavra para o lado feminino de Deus é Sophia, e significa sabedoria. A crença sobre a natureza materna de Deus também estava presente entre os cristãos primitivos, antes de Roma obter a hegemonia sobre os rumos da Igreja. Mas ela manteve-se na Igreja do Oriente, a chamada Igreja Ortodoxa, e entre os judeus durante a Idade Média, mas caiu em completo esquecimento na Europa ocidental (graças ao machismo romano).

Só com Hildegard von Bingen é que ela teve um rápido lampejo de retorno. Em vários de seus êxtases místicos, ela conta que viu Sophia a andar ricamente vestida, procurando um meio de se dar à conhecer ao mundo. Quando Hildegard morreu, conta-se que seu espírito, rejuvenescido, foi visto várias vezes andando e cantado pela capela, com uma expressão de doce júbilo no rosto. Ela cantava a sua mais conhecida canção: O Virga Ac Diadema.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Neuschwanbeland – Nova Suábia: Mito ou realidade?

Trama:

Meses antes do início da Segunda Grande Guerra (1938), a Alemanha Nazi conduziu uma expedição à Antárctida, no máximo segredo.

O centro da operação foi o navio-catapulta "Schwabenland", o qual levava a bordo alguns dos melhores cientistas germânicos da época. Eles estudaram e demarcaram para o Terceiro Reich, uma zona com a área de 600.000 Km2, incluindo lagos de água quente, bosques e espaços habitáveis cercados de gelo. Deram a esse território o nome de "Neu Schwabenland" (Nova Suábia).

Foi uma ocupação à revelia do direito internacional, pois essa zona estava atribuída à Noruega. Era conhecida como "Terra da Rainha Maud".

As questões que se levantam são:

1 - Qual a razão que levou os EUA a realizar a sua primeira expedição militar, à Antárctida, no ano logo a seguir ao final da Segunda G.G. (1946/47).
2 - O que dizimou essa expedição.
3 - Porque escolheram a zona da Nova Suábia, novamente, para as suas pesquisas, na segunda expedição em 1957/58.
4 - De que andam realmente à procura os alemães na sua estação Neumayer (antiga Nova Suábia).

Consultar: "Dos Açores à Antárctida"
Rainer Daehnhardt
Publicações Quipu - 1998

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O JEJUM PARA DESINTOXICAR

Pensei num novo assunto para colocar no blog e surgiu da conversa com uma amiga, a ideia do jejum, muito praticado outrora , inclusive recomendado pelas diferentes religiões. E com o aproximar das festas de Natal e Ano Novo, ele é completamente indispensável para limpar o organismo dos excessos, libertando-o assim das toxinas.

Aviso: para fazer um jejum prolongado é preferível consultar um médico especialista ou um terapeuta nutricionista e seguir o tratamento sob a sua vigilância.

Em contrapartida, o que toda a gente pode e deve é fazer jejuns de 24 a 36 horas. Estão ao alcance de todos, são benéficos e não têm qualquer perigo. Além do mais, como o período de dieta é muito curto, a realimentação não levanta qualquer problema.

O hábito que é necessário vencer é a fome psicológica (que não tem nada a ver com a fome real), esse pequeno buraco no estômago que sentimos nas horas habituais das refeições. Tal sensação não dura muito, o que verificamos facilmente quando temos alguma obrigação ou trabalho que nos faz esquecer esse momento.

Para começar faça uma cura de frutos

As pessoas que nunca jejuaram devem, de preferência, começar por uma cura de fruta.

* Na véspera à noite coma uma refeição leve.
* No dia seguinte de manhã coma fruta fresca, toranjas, laranjas ou maçãs.
* Ao almoço varie a fruta se puder: peras, melão, fruta da época, etc.

Cerca das 16.00 pode voltar a comer uma ou duas peças de fruta. Esta dieta é acompanhada de água fresca, à discrição, ou de infusões. À noite coma muito pouco.

Este género de dieta pode praticar-se um dia por semana e, até, mais vezes, podendo ser eventualmente adaptada. É excelente e permite desintoxicar o organismo. É, em especial, recomendada após abusos alimentares (refeição copiosa, abuso de bebidas alcoólicas, etc.).

Em seguida, jejue durante 24 a 36 horas

Os benefícios do jejum são inúmeros e recomendáveis para todas as
afecções. As únicas contra-indicações, para certos especialistas, são a
diabetes e a tuberculose.

As pessoas obesas podem jejuar, tal como as pessoas magras; e os jovens, tal como as pessoas idosas.

Proceda da seguinte maneira:
* Na véspera à noite coma uma refeição ligeira. No dia seguinte beba apenas água. Se por qualquer razão o jejum se tornar desagradável (o que significa que a desintoxicação se está a efectuar), interrompa-o com uma refeição de fruta fresca e recomece 2 ou 3 dias depois. Na maioria dos casos, para jejuns de 24 a 36 horas, pode continuar a ter as suas ocupações habituais.
* Para um jejum de 24 horas, alimente-se ligeiramente à noite, o que na realidade consiste apenas em “saltar o pequeno-almoço e o almoço,,.

Pode terminar este jejum com uma infusão de tomilho, de alecrim ou de outra planta qualquer.

Depois de várias experiências o jejum torna-se tão simples, fácil e benéfico que certamente conseguirá converter muitos adeptos.

* As pessoas com prisão de ventre crónica podem sentir, eventualmente, um certo mal-estar, mas sem qualquer gravidade: dores de cabeça, náuseas, etc. Para o evitar basta tomar na véspera uma compota de ameixas cozidas, à qual pode acrescentar 2 colheradas de farelo, e de manhã, fazer uma lavagem intestinal com água morna com um pouco de sal.

* Para jejuar durante 36 horas, proceda da mesma maneira e só volte a alimentar-se dois dias depois, à hora do almoço, mas faça apenas uma refeição ligeira (ou de fruta fresca).

* Além de 36 horas é preferível jejuar sob a vigilância de um terapeuta competente.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

O Portugal...do MEC

Portugal visto pelo Miguel Esteves Cardoso

Link:
http://video.google.com/videoplay?docid=-3506394389164430543

Nem tudo é fácil

É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste.

É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada

É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.

É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia.

É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos
e atravessar a rua.

É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo.

É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar.

É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo.

Se você errou, peça desculpas...

É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado?

Se alguém errou com você, perdoa-o...

É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?

Se você sente algo, diga...

É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?

Se alguém reclama de você, ouça...

É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?

Se alguém te ama, ame-o...

É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz?

Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível

Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos,

Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!!!

Cecília Meireles

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Manoel de Oliveira vai fazer 100 anos agora em Dezembro

Manuel Cândido Pinto de Oliveira nasceu no Porto, a 12 de Dezembro de 1908, no seio de uma família da burguesia industrial.

Interessou-se desde muito novo pelo cinema, graças a seu pai, que o levava a ver fitas de Charles Chaplin e Max Linder, despertando-lhe o interesse para a sétima arte. Fez os primeiros estudos no Colégio Universal, no Porto, e posteriormente, no Colégio Jesuíta de La Guardia, Galiza. Mas foi como desportista de ginástica, natação, atletismo e automobilismo, que o seu nome ganhou notoriedade.

Com vinte anos, inscreveu-se na Escola de Actores de Cinema, fundada por Rino Lupo, participando com o irmão, Casimiro de Oliveira, como figurante num filme deste realizador, Fátima Milagrosa (1928). A revista Imagem pública em 1930 fotografias suas considerando-o "um dos mais fotogénicos cinéfilos portugueses". Por esta altura comprou uma máquina Kinamo com a qual começou a filmar Douro, Faina Fluvial, com um fotógrafo amador, António Mendes. Trabalho inspirado no filme de Walter Ruttman - Berlim, Sinfonia de uma Capital (1927).

A 21 de Setembro de 1931 estreia a versão muda do
Douro, Faina Fluvial no V Congresso Internacional da Crítica, o qual despertou violentas reacções dos nossos críticos e elogios dos estrangeiros. Críticas que nunca mais deixaram a obra de Oliveira.

Por uns a sua obra é elogiada, por outros é fortemente crítica, mas Oliveira continua a filmar (sendo o mais velho realizador do mundo em actividade). As críticas são centradas na forma como estrutura os filmes e a lentidão com que se desenrola a acção. Dá mais importância às palavras e ao conteúdo do que aos actos. A câmara raramente se move, e quando o faz são movimentos subtis para mostrar um objecto, os movimentos corporais de um actor que fala.

Tudo é encenado meticulosamente para o espectador não se distrair com pormenores supérfluos, agarrando-o desta forma à história deste génio do cinema.

ELVIRA FORTUNATO - orgulho português

Uma cientista portuguesa está a fazer história na novíssima área da electrónica transparente. A equipa de Elvira Fortunato passa os dias a transformar ficção científica em realidade.

Quando um dia tiver em casa um ecrã de televisão transparente, ou conduzir um automóvel em que os mostradores aparecem e desaparecem no parabrisas, ou se um dia tiver na mão um jornal com imagens em movimento em vez de fotografias, ou um pacote de arroz inteligente -- que o avisa quando o prazo de validade se aproxima do fim --, em tudo isso haverá o dedo de uma cientista portuguesa.

O Conselho Europeu de Investigação coloca-a entre os cinco melhores investigadores do mundo nesta área.

Tributo de Manuel Alegre a Carlos Paredes

Poema de um poeta genial a um músico que como ninguém soube retratar a alma lusa

GUITARRA
(Carlos Paredes)

A palavra por dentro da guitarra
a guitarra por dentro da palavra.
Ou talvez esta mão que se desgarra
(com garra com garra)
esta mão que nos busca e nos agarra
e nos rasga e nos lavra
com seu fio de mágoa e cimitarra.

Asa e navalha. E campo de Batalha.
E nau charrua e praça e rua.
(E também lua e também lua).
Pode ser fogo pode ser vento
(ou só lamento ou só lamento).

Esta mão de meseta
voltada para o mar
esta garra por dentro da tristeza.
Ei-la a voar ei-la a subir
ei-la a voltar de Alcácer Quibir.

Ó mão cigarra
mão cigana
guitarra guitarra
lusitana.

Poema de Manuel Alegre

O LEITE SEGUNDO ROBERT COHEN

Quem é Robert Cohen?

Robert Cohen estudou psicologia fisiológica e fez especialização em psicobiologia no Southampton College da Universidade de Long Island, além de realizar pesquisas científicas no campo da psiconeuroendocrinologia onde estudou a influência das hormonas sobre a química do cérebro e o comportamento subsequente dos mamíferos.

A sua formação acadêmica inclui cursos de genética, endocrinologia, histologia e fisiologia dos mamíferos. Dedicou vários anos da sua vida à pesquisa do material que constitui a base principal do seu livro (Leite - o veneno mortal), documentando a existência de um permanente lobby político que confundiu a opinião pública omitindo pesquisas que provaram que o leite não é um bom alimento.

Eis aqui retranscrita a fundamentação dele

O leite na nossa vida

Muitos dos medicamentos que encontramos nas prateleiras das farmácias - comprimidos para dor de cabeça, descongestionantes, antihistamínicos, laxantes - destinam-se a combater reações adversas que ignoramos serem causadas pelo consumo de leite e lacticínios. As explicações estão no livro "Milk - The Deadly Poison" (Leite - o veneno mortal) de Robert Cohen.

Mais informações podem ser encontradas no site de Robert Cohen:

www.notmilk.com

De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, quase 40% da alimentação do norte-americano comum consiste em leite e lacticínios! Somando leite, queijo, manteiga e outros lacticínios, o norte-americano comum está a ingerir diariamente a mesma quantidade de colesterol contida em 53 fatias de bacon. Num ano, isso equivale a 19.345 fatias de bacon e, ao longo de 52 anos, ao colesterol contido em um milhão de fatias de bacon!

O leite contém proteínas em abundância! Cerca de 80% dessas proteínas são caseína, a mesma cola usada para montar móveis e para fixar o rótulo na garrafa de cerveja. O Dr. Spock, o maior pediatra dos Estados Unidos, considerava a caseína como principal causa de mucosidade, congestão e dores de ouvido na infância.

Cancro? Há estudos que a indústria de lacticínios se recusa a divulgar - provas mantidas em segredo, mais importantes do que aquelas que a indústria de cigarros acabou por revelar. Milhares de substâncias causam cancro, mas uma hormona que você produz naturalmente é factor-chave no desenvolvimento do cancro humano, principalmente do cancro de mama.

Há milhões de hormonas no reino animal, mas apenas uma é exactamente igual nas duas espécies. Essa hormona, denominada IGF-1 (insulin-like growth factor), é igual em seres humanos e vacas. Ao tomar um copo de leite de 360ml, está-se a dobrar a quantidade dessa hormona no organismo - uma hormona descrita em periódicos científicos como o factor-chave para o desenvolvimento e a proliferação do cancro.

O leite contribui para doenças do coração.

O leite é fonte insignificante de cálcio.

Uma hormona do leite é factor-chave em todo cancro humano.

O leite reduz a eficácia dos antibióticos.

A pasteurização não funciona.

O consumo de leite tem ligação com a bronquite e a asma.

Uma proteína do leite causa diabete.


A indústria de lacticínios gasta centenas de milhões de dólares para convencer os consumidores. Um aditivo do leite causou cancro em animais de laboratório e a FDA, o órgão que controla os medicamentos e os alimentos nos EUA, não revela a pesquisa que prova o facto.

Vamos contribuir para salvar o planeta!

Salvar o planeta!

Com o nosso estilo de vida e o nosso comportamento quotidiano, podemos proteger ou agredir o Ambiente.

A Terra e a Humanidade estão em perigo e todos temos a nossa quota-parte de responsabilidade: aquecimento global, poluição da água, do ar, do solo e dos nossos organismos com substâncias químicas de todo o género. Diminuição dos recursos naturais; perda da biodiversidade; aumento de certos tipos de patologias: cancros, alergias, asma, esterilidade.

A fragilidade do Ambiente e da nossa saúde são realidades às quais não podemos mais voltar as costas. É preciso agir, individualmente. Não podemos esperar que a classe política (submetida aos lobbies industriais) avance com medidas concretas e realistas.

Que fazer?

Fazer boas acções diariamente.ComprasPrivilegiar os produtos reciclados ou recicláveis. Evitar o excesso de embalagens. Preferir os produtos amigos do ambiente.

Alimentação

Comprar frutas e legumes da época. Preferir os produtos provenientes de agricultura biológica ou de comércio justo.

Água

Reduzir o consumo diário. Preferir o duche ao banho de imersão. Evitar os produtos de limpeza tóxicos.

Energia

Privilegiar as energias renováveis. Optar por aparelhos de baixo consumo energético. Desligar as luzes desnecessárias.

Habitação

Fazer o isolamento térmico da sua casa. Respeitar as características arquitectónicas locais que melhor se adaptem ao Ambiente.

Mobilidade

Privilegiar os transportes públicos. Optar por veículos electricos (ecomotores) ou de baixo consumo e fazer uma boa manutenção. Adoptar uma condução defensiva e económica.

Poupanças

Escolher instituições financeiras que apoiem projectos de desenvolvimento sustentável. Investir as economias em iniciativas éticas e solidárias.

Vestuário

Comprar roupas fabricadas com produtos naturais e amigos do ambiente, evitando assim roupas feitas a partir de derivados do petroleo e produtos quimicos nocivos para a pele e cujos danos se verificam anos mais tarde.
Além do mais compre só produtos cujas marcas respeitem o bem-estar dos trabalhadores. Oferecer ou trocar as roupas já não utilizadas.

Turismo

Respeitar os usos e os costumes locais. Favorecer a divulgação dos produtos regionais. Optar pelas empresas com a marca "turismo sustentável". Utilizar a água e a electricidade com moderação.

Comunidade

Informar-se àcerca dos projectos que dizem respeito ao seu local de residência para agir. Filiar-se em associações que promovam a defesa do Ambiente e dêem prioridade ao desenvolvimento sustentável. Instigar os responsáveis eleitos a defender o desenvolvimento sustentável.

sábado, 29 de novembro de 2008

Ringkobing (Dinamarca): a cidade onde as pessoas são mais felizes

De acordo com um estudo feito pela Universidade de Cambridge, é numa pequena cidade de 10 000 habitantes situada na Dinamarca, de seu nome Ringkobing, que a vida seria mais agradável e as pessoas mais felizes (likkelig in Ringkobing).

A pequena cidade costeira situa-se à beira de um fjord (grande lago com abertura sobre o mar), tem um pequeno porto e as suas casas são de tijoleira vermelha com grandes janelas ornamentadas de velas e decorações, pequenos jardins muito bem cuidados, ruas pavimentadas e uma Igreja do sec.XVII. Quando anoitece (por volta das 17h), centenas de chamas brilharam em todas as pequenas casas, mostrando perspectivas dos seus interiores , dando a impressão de um natal permanente.

A natureza circundante é bela e selvagem. No porto centenas de pintores e escultores dão um colorido e um ambiente particular à vida social que está muito ligada à arte.

Quase todas as pessoas se conhecem, falam-se na rua e convidam-se mutuamente entre vizinhos, seja para tomar café, chá e mesmo para jantar, por isso ninguém se sente só.

Por outro lado, não há problemas sociais, não há crime, não há poluição, uma vez que não há grandes indústrias – a metalurgia, a construção civil e a energia eólica, providenciam os empregos para as pessoas.

De acordo com o sociólogo dinamarquês Peter Gundelach sobre a performance dos dinamarqueses (pequeno reino de 5,5 milhões de habitantes), é de que estes têm menos expectativas que os outros povos, portanto nunca apanham grandes desilusões. Para esta atitude filosófica terá contribuído a derrota militar de 1864, infligida pela Confederação Germânica e que obrigou o reino a ceder 1/3 do seu território.

A partir daí os dinamarqueses habituaram-se à ideia de ser um pequeno país afastado, que devia levar a vida não em função de expectativas que podem sair frustradas, mas com os pés assentes na terra, vivendo a vida da forma que esta se apresenta, tentando a cada dia aproveitar o máximo.

Então por que não fazermos o mesmo em Portugal?

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Simão Toco, o Profeta Angolano

Simão Toco nasceu em Fevereiro de 1918, no norte de Angola, em Quisadi quibango e é considerado um profeta africano. Iniciado muito jovem no culto baptista, numa linha de pensamento próxima de Simão Kimbangu. Ele funda um movimento religioso inicialmente denominado “Kitawala” e que persegui-a sobretudo o poder colonial Belga no Congo, onde vivia pouco antes da independência deste.
Fundação da igreja tocoísta, ocorre em 25 de julho de 1949 e o que assinala o nascimento deste movimento, é a narrativa da descida do Espírito Santo sobre Simão Toco e seus companheiros, numa noite de oração, quando estes começaram a tremer, falar em línguas desconhecidas e citar passagem da Bíblia, notadamente Actos I e II.

Uma vez presos e deportados pelo regime belga e entregues ao governo Português, em 1950, o movimento tocoísta adquiriu uma nova dimensão. Simão Toco e seus aderentes foram espalhados por diversas partes do território angolano, no intuito português de enfraquecer o movimento. Todavia, este espalhamento (que incluiu sucessivas transferências de Simão Toco para várias regiões do país) resultou na disseminação da doutrina tocoísta, tornando o movimento trans – étnico e nacional e não apenas de carácter bakongo/angolano.

As características da doutrina tocoísta eram basicamente a de recusa do regime colonial, sem no entanto estabelecer uma ruptura a nível político com este regime, adoptando uma postura de obediência às autoridades e de dedicação ao trabalho e aos estudos, com ênfase no aprendizagem da língua portuguesa. A separação (espiritual) operada pelo grupo religioso do “mundo dos brancos” foi acompanhada do rompimento com alguns valores tradicionais, sobretudo relacionados às autoridades tradicionais.

Esta atitude indica a vontade de alheamento do grupo religioso tanto do sistema burocrático colonial (mundo dos brancos) como do sistema “costumeiro” (poder tradicional).
Neste caso, a importância dada às mulheres na hierarquia da igreja, a proibição da poligamia e a adopção de algumas regras de vestimenta (à ocidental), corte de cabelo e uso de símbolos de identificação indicam esta posição refractária ao sistema tradicional e de criação de um grupo à parte.

De acordo com alguns relatos, Simão Toco, seria portador de alguns poderes sobrenaturais, o que teria motivado o Papa João XXIII a enviar um emissário para se encontrar com ele em 1962. Outro facto referido, seria a afirmação nos anos 80 de João Paulo II, de que “Cristo é Africano e vive no norte de Angola”

Simão Toco morre na noite de 31 de Dezembro a 1 de Janeiro de 1984.

É de referir a implantação do movimento tocoísta no Japão.

Para saber mais ler: "Simão Toco - A Trajectória de um Homem de Paz" editor
: Editorial Nzila


A Grande Conspiração de Robert Goodman - Hermética

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

Sinopse:
Ensaio sobre a cegueira mostra a profunda humanidade dos que são obrigados a confiar uns nos outros quando os seus sentidos físicos os deixam. O brilho branco da cegueira ilumina as percepções das personagens principais, e a história torna-se não só um registro da sobrevivência física das multidões cegas, mas também das suas vidas espirituais e da dignidade que tentam manter. Mais do que olhar, importa reparar no outro. Só dessa forma o homem se humaniza novamente.

Fiu ver o filme e posso dizer que foi uma agradável surpresa pois superou completamente as minhas expectativas. Todo ele é construido de uma forma muito original, onde os pequenos detalhes fazem toda a diferença. Realmente o Fernando Meirelles (realizador) superou-se. Já o tinha achado fantastico na Cidade de Deus. Quanto aos actores Julianne Moore, Danny Glover, Alice Braga, Mark Ruffalo, Gael García Bernal, Don McKellar, Maury Chaykin e Martha Burns, acho que foram uma excelente escolha, pois souberam por o seu talento ao serviço do filme.

É um filme a ver e a rever! Não percam!

A FELICIDADE - FERNANDO PESSOA

A felicidade exige valentia.

'Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes mas,
não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios ,incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dosproblemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Fernando Pessoa - 70º aniversário da sua morte

(mensagem enviada pela Claudia)

AMIZADE

O amigo é...

Aquele que nos dá coragem,
mas quer a coragem também.
Aquele que nos abre a porta,
mas pode fechá-la também.
Aquele nos dá um empurrão,
mas quer ser empurrado também.
Aquele que vibra com o nosso sucesso,
e nós com o dele também.
Aquele que resiste sua inveja,
mas é resistente à nossa também
Aquele que nos dá carinho,
mas quer ser acarinhado também.
Aquele que cobra pouco, mas é cobrado pouco também.
Aquele que nos consola, mas quer ser consolado também.
Aquele que nos acompanha, mas quer companhia também.
Aquele que nos dá seu calor, mas quer ser aquecido também.
Aquele que nos dá amor, mas quer ser amado também.
Aquele que nos dá sua amizade, e quer um amigo também...

(anónimo)

Isa from Aveiro