quinta-feira, 13 de junho de 2013

A SIMBOLOGIA DO 666



Apocalipse 13 :18 

“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis

O 666 é o número que representa o homem

O Carbono (C) é a base de toda a forma de vida na Terra.
E o carbono 12 representa a forma de carbono mais difundida, em 98,94% de todas as formas de vida incluindo o ser humano.
Portanto o carbono 12 está na base de todas as conexões químicas nos corpos e constitui-se da seguinte forma:

·                     6 electrões
·                     6 protões 
·                     6 neutrões 
=> 666 


O que significa que, 

a MOLÉCULA que está na BASE de TODA A FORMA DE VIDA 
na TERRA tem por número o 666 !   

Como dizia o Fernando Pessa:“E esta, hein?”
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carbono-12

quarta-feira, 5 de junho de 2013

A ditadura alimentar – uma crónica



Saiu  no Jornal de Notícias uma crónica bastante interessante de Daniel Deusdado sobre a ditadura a que a nossa alimentação está sujeita. Passo a transcrever abaixo.


A ditadura chegou ao campo
Sei que é difícil atrair a atenção dos leitores para um assunto como este: “sementes”. Mas das sementes e da liberdade de as plantar depende uma boa parte do nosso futuro porque 75% da biodiversidade agrícola foi extinta no século XX e as coisas não vão ficar por aqui. O esmagador poder financeiro da indústria química quer multiplicar leis, por todo o Mundo, para impedir os agricultores de serem livres de usar as sementes não certificadas nas colheitas seguintes. A espiral é terrível: quanto menor produção agrícola com sementes ancestrais, pior comeremos.
Num filme notável chamado “Food Inc.” (Comida, Lda.) os autores mostram, por exemplo, como a multinacional Monsanto consegue perseguir e levar à falência vários produtores rurais. O argumento é simples: se no campo deste agricultor houver plantas cultivadas com sementes Monsanto e ele não for cliente da empresa, é processado por estar a usar sementes patenteadas, mesmo que elas tenham sido propagadas pelo vento e estejam misturadas com as suas. A natureza passou a ter ‘dono’.
A Monsanto é a mais importante empresa mundial produtora de transgénicos. Atrai os agricultores através de um marketing aliciador de melhores colheitas. Mas os alimentos obtidos a partir de sementes alteradas laboratorialmente, cujo ADN não é compreendido pelos organismos humano ou animal, arrastam interrogações que não compreendemos antecipadamente. Foi assim que se alimentaram herbívoros com rações à base de carne e se rompeu uma lei da natureza. Esta experiência foi um dos motivos apontados para o surto da doença das vacas loucas.
As culturas transgénicas estão já na mesa de pessoas de todo o Mundo. Surgem em coisas tão importantes como a alimentação dos bovinos (por exemplo, na carne importada do Brasil ou da Argentina), na soja, arroz, milho ou em algo tão simples como o mel produzido por abelhas próximas de campos transgénicos. Um relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) dizia recentemente que a maioria dos alimentos consumidos no mundo ocidental provém apenas de 12 espécies de plantas e cinco espécies de animais, apesar de terem sido catalogadas milhares de espécies comestíveis. Pior: arroz, trigo e milho constituem 60 por cento da alimentação humana, sendo estes, na sua esmagadora maioria, provenientes de sementes tão apuradas que o nosso corpo já não ‘lê’ estes alimentos como “arroz”, “trigo” ou “milho”. Obviamente nem vale a pena falar da ‘fast-food’ ou da comida industrial.
Cristina Sales, uma médica que o Porto tem a sorte de ter por perto, escreve há vários anos sobre o caos da alimentação moderna e percorre o Mundo como oradora em conferências com este tema. E o que diz? “O nosso corpo tem um histórico de milhões de anos na absorção dos alimentos e está cada vez mais incapaz de reconhecer o que come. Não tem as enzimas necessárias à sua digestão e metabolismo. Por isso gera uma reação inflamatória contra os alimentos porque os considera ‘elementos estranhos’, como se fossem tóxicos. Essa é uma das razões porque tanta gente aumenta de peso ou de volume: porque retém líquidos nesse processo inflamatório. E isso afeta todas as pessoas, incluindo as magras”.
Jude Fanton, da organização “Seed saver (Salvar as Sementes)” disse há meses ao programa Biosfera, da RTP2 (com o qual trabalho) uma coisa simples: “Se nos recordarmos do sabor da comida dos nossos avós – as maçãs, os vegetais, etc. – eles tinham um sabor verdadeiramente forte e intenso. Isso significa mais nutrição. Essa é talvez a razão pela qual estamos a engordar. Temos de comer cada vez mais para conseguir os nutrientes de que precisamos”.
A ditadura agrícola e alimentar é este louco processo de quebrar as regras da natureza em busca de mais rentabilidade. Se fecharmos os olhos à origem dos alimentos, contribuímos gradualmente para uma vida cada vez mais tóxica. Essa perda de ‘liberdade de escolha’ e ‘biodiversidade essencial’ afeta o ADN humano que não deveríamos alienar numa só geração. Além disso, replica o modelo económico que supostamente queremos combater: os lucros ficam com as grandes multinacionais e as doenças em cada um de nós.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

SOBRE O DESEJO DE MUDAR O OUTRO




Como dizem os orientais, você nunca se decepciona com o outro.
A decepção é sempre consigo mesmo, por não saber respeitar as possibilidades do outro.
Você sempre sabe o que esperar do outro.
É uma decisão sua esperar algo que ele não tem para lhe dar.

Portanto, esteja consciente de que a sua mudança vai afectar os outros, mas  não deixe que as reacções dos outros sejam desculpas para você retroceder no seu crescimento.

Você só pode ter certeza de uma companhia na sua vida: Você!
Somente você está presente na sua vida, o tempo todo.
Por isso, é importante que essa convivência seja muito agradável!

Extraído do livro “A caricia essencial”