terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sonhe com as estrelas


Sonhe com as estrelas,

apenas sonhe,
elas só podem brilhar no céu.

Não tente deter o vento,
ele precisa correr por toda parte,
ele tem pressa de chegar, sabe-se lá aonde.
As lágrimas?
Não as seque,
elas precisam correr na minha,
na sua, em todas as faces.

O sorriso!
Esse, você deve segurar,
não o deixe ir embora, agarre-o!
Persiga um sonho,
mas, não o deixe viver sozinho.
Alimente a sua alma com amor,
cure as suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias,
deixe-se levar pelas vontades,
mas, não enlouqueça por elas.

Abasteça seu coração de fé,
não a perca nunca.
Alargue seu coração de esperanças,
mas, não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-as.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Circunda-se de rosas, ama, bebe e cala.
O mais é nada.

Fenando Pessoa

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A stevia - o novo adoçante natural

A stévia é um pequeno arbusto perene que pertence à familia dos crisântemos e é nativa no Paraguai.

Esta planta tem uma extraordinária capacidade adoçante. Em sua forma natural é aproximadamente 10/15 vezes mais doce que o normal açúcar doméstico. Na sua forma mais comum de pó branco, extraído das folhas da planta, chega a ser de 70 a 400 vezes mais doce que o adoçante natural. Estas são as principais características desta planta:

- não causa diabete

- não contém calorias

- não altera o nível de açúcar no sangue

- não é tóxica

- inibe a formação da placa e da cárie dental

- não contém ingredientes artificiais

- pode ser usada para cozinhar





quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Chico Buarque sobre a solidão


Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade.
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio.
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsivamente para que revejamos a nossa vida... Isto é um princípio da natureza.
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.
Solidão é muito mais do que isto.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma....


Francisco Buarque de Holanda

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O fracasso da democracia portuguesa

Olá a todos, faz tempo que não publicava nenhum post, e eis que recebo um email com este artigo da Clara Ferreira Alves publicado no "Expresso", achei que era importante partilhá-lo com o maior número possível de pessoas. Temos que deixar de ser cobardes e agir senão deixamos de ser um país digno e passamos a ser uma República bananeira.

"Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.

Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa."
Clara Ferreira Alves - "Expresso"


quinta-feira, 3 de junho de 2010

Lavasa - o El dorado Indiano (cópia de Portofino)

Os Indianos ricos sonham cada vez mais com estilo de vida ocidentalizado, ou seja viver em cidades limpas e confortáveis, onde não haja constantes cortes de electricidade e água, sem sepentes nos parques e bandos de macacos que sujam e agridem os moradores, já para não falar das hordas de pobres que vivem na mais absoluta miséria,cheios de maleitas e angustias por mais um dia de sobrevivência.
A solução encontrada foi a construção de uma cidade de raiz, longe de tudo e onde tudo funciona. Assim nasce lavasa a cidade enclave para indianos ricos, inspirada na cidade italiana de Portofino. (ver video)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Aria de J. S. Bach

Concerto gravado ao vivo no Festival de Outono de 2010 em Aveiro. Violino: Eliseu Silva Piano: Valeriu Stanciu

terça-feira, 11 de maio de 2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

Pintura de Mahmoud Farshchian





























Mahmoud Farshchian nasceu em Isfahan (Irão) em 24 de Janeiro de 1929. Pintor de méritos incontestados tem recebido inúmeros prémios ao longo da sua vida.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Selo

Olá a todos, tenho andado um pouco afastada da net estes últimos tempos, por isso foi com especial agrado que recebi da lumena este selo, que consta no seu novo blogue.




"Este selo tem a finalidade de homenagear os COMENTARISTAS que, além da assiduidade dos comentários e do esmero com que são feitos, provocam-nos a necessidade de refletir, aprender e – sobretudo – que instigam almas e mentes à procura de conhecimento e sabedoria."











Os meus bolgues preferidos:
http://lumynart.blogspot.com/
http://combustoes.blogspot.com/
http://belfatima.blogspot.com/
http://farinhamparo.blogspot.com/
http://macrokosmos.blogspot.com/
http://dinocalei-ideias.blogspot.com/
http://universogentil.blogspot.com/
http://blogdamanuca.blogspot.com/
http://serpenteemplumada.blogspot.com/

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A lenda dos Nove Desconhecidos

A tradição dos Nove Desconhecidos remonta à época do imperador Asoka, que governou as Índias a partir do ano 273 a.C. que era neto do Chandragunta, primeiro unificador da Índia.


Cheio de ambição como o seu antepassado, cuja tarefa quis completar, empreendeu a conquista de Kalinga, que se estendia desde a actual Calcutá até Madras. Os "kalinganeses" resistiram e perderam cem mil homens na batalha. O espectáculo dessa multidão massacrada transtornou Asoka.
Ficou, para todo o sempre, com horror à guerra. Renunciou a prosseguir na integração dos países insubmissos, declarando que a verdadeira conquista consiste em captar a estima dos homens pela lei do dever e da piedade, pois a Majestade Sagrada deseja que todos os seres animados usufruam de segurança, liberdade, paz e felicidade.


Convertido ao budismo e devido à sua maneira de agir, Asoka espalhou esta religião através das Índias e do seu império, que ia até à Malásia, Ceilão e Indonésia. Depois o budismo chegou ao Nepal, Tibete, China e Mongólia.


No entanto, Asoka respeitava todas as seitas religiosas. Aconselhava os homens a serem vegetarianos, aboliu o álcool e o sacrifício de animais.
H. G. Wells, no seu sumário da história universal, escreve: "Entre as dezenas de milhares de nomes de monarcas que se amontoam nos pilares da história, o de Asoka brilha quase isolado, como uma estrela".

Diz-se que, consciente dos horrores da guerra, o imperador Asoka quis proibir para sempre aos homens que utilizassem a inteligência de uma forma prejudicial.


Sob o seu reinado, a ciência da natureza passou a ser secreta, tanto passada como futura.

As pesquisas, indo da estrutura da matéria às técnicas de psicologia colectiva, esconder-se-ão, dali em diante e durante vinte e dois séculos, atrás do rosto místico de um povo que o mundo julga apenas preocupado com o êxtase e o sobrenatural.


Asoka fundou a mais poderosa sociedade secreta do Universo: a dos Nove Desconhecidos.
Continua a dizer-se que alguns dos grandes responsáveis pelo destino da Índia - e sábios como Bose e Ram acreditavam na existência dos Nove Desconhecidos - deles recebiam conselhos e mensagens.


Com alguma imaginação, é possível avaliar-se a importância dos segredos que poderiam guardar nove homens beneficiando directamente das experiências, dos trabalhos, dos documentos acumulados durante mais de duas dezenas de séculos.

  • Quais os objectivos que esses homens têm em vista? Não deixar cair em mãos profanas os meios de destruição.


  • Prosseguir as investigações benéficas para a humanidade. Esses
    homens seriam renovados por cooptação a fim de defender os
    segredos técnicos de um passado longínquo.

  • São raras as manifestações exteriores dos Nove Desconhecidos.
    Uma delas está ligada ao prodigioso destino de um dos homens mais misteriosos do Ocidente: o papa Silvestre II, conhecido sob o nome de Gerbert d'Aurillac. Nascido em Auvergne no ano 920, falecido em 1003.

Gerbert foi monge beneditino, professor da universidade de Reims, arcebispo de Ravena e papa por mercê do imperador Otão III. Teria passado algum tempo em Espanha, depois, uma misteriosa viagem tê-lo-ia levado até às Índias, onde captara diversos conhecimentos que causaram assombro no seu séquito.


Também possuía, no seu palácio, uma cabeça de bronze que respondia SIM ou NÃO às perguntas que ele lhe fazia sobre a política e a situação geral da cristandade.


Na opinião de Silvestre II (volume CXXXIX da Patrologia Latina, de Migne), esse processo era muito simples e correspondia ao cálculo feito com dois números. Tratar-se-ia de um autómato análogo às nossas modernas máquinas binárias.

Essa cabeça "mágica" foi destruída quando da sua morte, e os conhecimentos trazidos por ele cuidadosamente escondidos.


A biblioteca do Vaticano proporcionaria sem dúvida algumas surpresas ao investigador autorizado.

O número de Outubro de 1954 de Computers and Automation, revista de cibernética, declara: "Temos de imaginar um homem de um saber extraordinário, de uma destreza e de uma habilidade mecânica fora do comum.

Essa cabeça falante teria sido feita "sob determinada conjunção das estrelas que se dá exactamente no momento em que todos os planetas
estão prestes a iniciar o seu percurso". Não se tratava nem de passado, nem de presente, nem de futuro, pois aparentemente essa invenção ultrapassava de longe a importância da sua rival: o perverso "espelho sobre a parede" da rainha, precursor dos nossos modernos cérebros automáticos.

Houve quem dissesse, evidentemente, que Gerbert apenas foi capaz de construir semelhante máquina porque mantinha relações com o Diabo e lhe jurara eterna fidelidade".


Teriam outros europeus estado em contacto com essa sociedade dos Nove Desconhecidos? Foi preciso esperar pelo século xIx para que reaparecesse este mistério, através dos livros do escritor
francês Jacolliot.

(in Despertar dos mágicos)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

O guardião do mosteiro



Olá, para começar o ano decidi, colocar como post "o guardião do mosteiro", recebido da minha amiga São, pois a mensagem nele contida parece-me muito inspiradora para um começo de ano em que é muito comum criar planos e expectativas para o futuro com novas atitudes, novas posturas, novo trabalho, novos projetos, nova dieta, mais qualidade de vida, etc. Porém, na maioria das vezes, estes não se cumprem. Por isso, a história de hoje serve como uma mensagem de inicio de ano. Com ela, espero incentivar todos a construir um 2010 mais próspero e feliz.


Certo dia, num mosteiro Zen, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. O mestre (monge superior) convocou, então, todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela.


O mestre, com muita tranquilidade, falou:
- Assumirá o posto o monge que conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar.


Então ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, que pertenceu a vários patriarcas anteriores. Uma jóia valiosa. Colocou ainda dentro do vaso uma flor de extraordinária beleza aenfeitá-lo.



E disse apenas:
-Aqui está o problema!


Todos ficaram olhando a cena:

O vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro!

O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?


Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala onde estava o vaso e com um só golpe destruiu tudo.


Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:
Você é o novo Guardião.

Não importa que o problema seja algo que você considere belo e valioso. Se causar danos, se for um problema, precisa ser eliminado.

Um problema é um problema, mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou.

Por mais lindo que seja ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, deve ser suprimido.


Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam espaço. Ocupam um lugar indispensável para criar a vida.

Há um ditado que diz:
Para você beber vinho numa taça cheia de chá, é necessário primeiro jogar fora o chá para, então, beber o vinho.


Ou seja, para aprender o novo, é essencial estar com a mente limpa, desocupada para receber novos conceitos.

Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários até chegar aos sentimentos do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço na sua mente. Vai ficar mais fácil ser feliz.

(autor desconhecido)