As análises feitas por jornalistas especializados são praticamente inexistentes e muito pouco credíveis e as emissões de informação foram praticamente eliminadas (eu disse informação e não propaganda!).
A informação está em vias de extinção e apenas uma pequena minoria de pessoas têm acesso a ela. Este desaparecimento da informação é o sinal tangível de que o nosso regime político mudou a sua natureza.
O que somos nós como nação? Como povo? Para onde nos dirigimos?
Somos uma nação desorganizada cuja justiça funciona muito mal, cheia de escândalos e cuja educação tem sido ao longo destes 35 anos alvo de todo e qualquer experimentalismo importado e feito à pressa sem qualquer reflexão séria. O resultado é gerações incultas onde reina o laxismo e o facilitismo e onde todos os atropelos podem ser cometidos.
2 comentários:
Isto é tanto mais grave, do ponto de vista do regime democrático, quanto o estado de direito está auto-proclamado em crise e em recuperação tão lenta, que poucos acreditam em que isso de facto esteja a acontecer.
Pairam no ar emoções de frustração, não objectivamente percebidas por acção de sentimentos de má consciência. Alguns, os mais rápidos a reagir, preferem pensar que são as modernices de viver em liberdade que estragam tudo. Vão à procura de quem não está a cumprir as suas obrigações e culpabilizando-os pela sua frustração, aliviando assim a má consciência. Têm razão aqueles que vêm nessas reacções expressão de xenofobia. Para outros, a maioria dos portugueses, trata-se de um período de reflexão. De novas opções de vida e de política que são indispensáveis quando, nervosos, os políticos nos enviam a mensagem de que irá ser preciso apertar o cinto.
Um Abraço,
Lumena
Concordo plenamente.
A cultura está morrendo.
Ótimo post!
Um abraço,
Leandro Vusberg
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