Na realidade, o conceito de Ter em detrimento do Ser tomou hoje proporções tão inimagináveis que nem os critérios básicos foram mantidos.
O que é o Ser? O Ser é quando, após não se ver nada de material, após sair tudo, ainda sobra alguma coisa.
E por isso é que as pessoas sofrem com o sistema de perdas: um acidente, uma doença, um despedimento, a morte de um ente querido...
Esse é o último recurso do céu quando é necessário fazer o rastreio daquele ser espiritual. Retiramos a matéria para ver o que resta. E, em geral, o que é que resta?
Geralmente muito pouco, muito pouco. As pessoas que estão mais empenhadas em Ser do que em Ter sofrem normalmente menos perdas, pois o rastreio já está a ser executado. Mas as que escolhem o Ter, ao perderem o que têm ficam sem nenhuma referência. E a solução seria: ou olhar para cima ou revoltar-se e buscar mais bens materiais. Infelizmente, a segunda opção tem sido a mais escolhida.
O desapego é o segredo para subir ao céu. Quem não tem nada de material, foca, prende o seu foco no que não é material.
E por isso é que as pessoas sofrem com o sistema de perdas: um acidente, uma doença, um despedimento, a morte de um ente querido...
Esse é o último recurso do céu quando é necessário fazer o rastreio daquele ser espiritual. Retiramos a matéria para ver o que resta. E, em geral, o que é que resta?
Geralmente muito pouco, muito pouco. As pessoas que estão mais empenhadas em Ser do que em Ter sofrem normalmente menos perdas, pois o rastreio já está a ser executado. Mas as que escolhem o Ter, ao perderem o que têm ficam sem nenhuma referência. E a solução seria: ou olhar para cima ou revoltar-se e buscar mais bens materiais. Infelizmente, a segunda opção tem sido a mais escolhida.
O desapego é o segredo para subir ao céu. Quem não tem nada de material, foca, prende o seu foco no que não é material.
E o que é o não-material? É o sensorial, o espiritual. Quem não tem nada, quem não se prende a nada, esse sim está preparado para subir, para perder a densidade, para ficar transparente.
8 comentários:
O que escreves são perguntas retóricas ou afirmações? Não haverá a necessidade do Ser Ter?
Quando se fala em Não-apego, este não deve ser confundido com desinteresse pela vida. O Não-apego é a total liberdade, pois dá-nos a capacidade de nos relacionarmos com mais espaço e flexibilidade. Libertada do apego a nossa mente dá-se por satisfeita. Reconhecer a satisfação é um sério desafio na nossa sociedade materialista, sempre insatisfeita e inquieta.
O tema em todo o artigo, aqui parece ser o desapego pelo bem material ("Ter"). Então fico muito confuso com esta frase:
"E por isso é que as pessoas sofrem com o sistema de perdas: um acidente, uma doença, um despedimento, a morte de um ente querido...".
Bens materiais!?
"ter" um ente querido será antes "Ser". Não lhe parece?
Ter a ver com a o ser possessivo (Ter), pois não somos donos de ninguém, as pessoas não nos pertencem, nem os pais nem os filhos. Se soubermos entender isso seremos mais felizes!
Então nesse caso, não devia ter escrito "ente querido". Porque um ente não é possessivo. O Ter possessivo de um ente querido é inconcebível. Teria que lhe chamar "uma coisa qualquer".
Olá.
Como alguém disse: "Aceita as riquezas em tua casa, mas não no teu coração."
Depois de ler o seu texto "Ser, Ter e o desapego..." é notória a tremenda confusão entre o "Ser" o "Ter" e o "Desapego".
Talvez não fosse má ideia ler um pouco mais sobre o assunto de maneira a que fique completamente esclarecida sobre o assunto e aí sim... será possível expor as suas ideias com clareza.
Para mim não há confusão nenhuma, pois o Ser implica Desapego, enquanto que o Ter está ligado ao apego. Ter pode ser Ter bens materiais mas também pode ter a ver com o Ter (no sentido possessivo) amigos ou outros entes. Neste post defende-se a ideia do Desapego e do Ser como forma de alcançar a felicidade!
Se não concordar ou tiver uma opinião diferente, lanço-lhe o desafio de me mandar um texto defendendo o seu ponto de vista, uma vez que neste blogue se respeita e aceita as diferenças.
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